terça-feira, 19 de dezembro de 2006

cena III

É um dos palcos mais antigos que recordo, o de uma árvore de Natal, em cima de uma mesa, cheia de bolas multicolores e de luzes que sorriam constantemente, num passeio que parecia nunca terminar... Na altura, e talvez por não ter a ideia que um toque poderia fazer cair essa árvore, lembro-me de a ver cair e de várias bolas se partirem. Depois, voltámos a colocá-la no seu lugar, refazer tudo e o Natal lá continuava, com um Pai Natal sempre presente, um sorriso que continuava a inundar o imaginário de muitos e uma rena que, apesar de muito constipada, iluminava o caminho que sempre se apresentava. Ainda acredito que existe o Pai Natal e que as crianças são entregues por uma cegonha vinda de Paris porque simplesmente... sim.
Um Bom Natal e muitos palcos.
E fecha-se a cortina...
Paulo Martins