E é também por isto que gosto de teatro. Porque ao longo da vida vai-se perdendo a capacidade simples e inocente de brincar e, por pequenos períodos de tempo, demasiado pequenos, se volta a brincar ao faz de conta. E fazemos de conta que somos quem nunca poderíamos ser. E fazemos de conta que somos até o que somos. Porque nada é indissociável. E depois desses períodos de tempo, muito curtos, demasiadamente curtos, volta aquele vazio. E ainda que o seja, há uma plenitude, um sorriso. Foi-se feliz, fez-se alguém feliz.
Paulo Martins
1 comentário:
Assisti com entusiasmo ao V/espetaculo de ontem, em Alfornelos. Já os tinha visto, o ano passado, no Auditório Porfirio Lopes, e apesar do elenco, o argumento e a estética do espectaculo terem bastantes semelhanças, gostei mais daquilo que vi ontem. Boas interpretações e bom texto ( talvez eu encurtasse um pouco alguma falas ). Muitos Parabéns.
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