Está quase, já começo a sentir a ansiedade.
A adrenalina, inicia, suavemente a invasão do meu corpo e sinto-me vibrante e indefesa, perante o ataque.
Já o sinto, está quase. A oscilação flutuante entre a alegria e a angústia, entre o entusiasmo e o medo.
Está quase, já o sinto no corpo. É estranho, parece um formigueiro que cresce e expande tecido a tecido, musculo a musculo. É uma sensação de quase dormência do ser, de extase e entrega a um eu que não sou eu, mas que também sou. É confuso, inexplicável.
Estou plena de uma energia que me invade e faz emergir em mim poderes desconhecidos que me impelem a disfrutar de uma ousadia inerente a todos os seres humanos.
Gosto deste espaço cénico que é a vida e da vida no teatro.
Gosto da partilha de sorrisos, de raivas, de receios e abraços.
Gosto da entreajuda e das zangas.
Gosto da vontade de crescer.
Gosta de sentir que isto vai mesmo acontecer!!!
Sónia Ferreira
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